Não há estudante de piano que não conheça ou queira tocar “Pour Elise”, uma das mais populares obras do alemão Ludwig van Beethoven. Utilizada em muitas ocasiões, desde desenhos animados até propagandas, de jogos a demonstrações de pianos digitais, passando por esperas telefônicas, a peça foi composta entre os anos 1808 e 1810, em homenagem a uma jovem a quem propôs casamento, chamada Therese Malfatti.
Autor: fritzdobbert
O dedilhado
Na técnica pianística, tão importante quanto saber quais notas se deve tocar é saber com quais dedos essas notas devem ser tocadas. Isso é chamado dedilhado ou, como alguns preferem, digitação. A escolha do dedilhado é fundamental para que se consiga executar passagens musicais de forma eficiente e confortável, com fluidez e facilidade, utilizando a mecânica que a conformação da mão permite e estabelece.
Mesmo na música popular, um bom dedilhado garante a execução de solos e melodias de forma musicalmente interessante, embora a rigidez em relação à técnica seja menor.
Os martelos do piano
Desde que o homem descobriu que a vibração das cordas produz sons, vários foram os métodos empregados para fazê-las soar, desde o uso dos dedos, passando por plectros ou palhetas, até penas de ave e arcos produzidos com crina de cavalos. Nos pianos, o som é produzido por peças com corpo de madeira recoberto por feltro prensado, chamadas martelos. Acionados por meio de um mecanismo, os martelos golpeiam cordas esticadas e presas a uma estrutura rígida de madeira e metal. Como resultado desse golpe, as cordas vibram e produzem som.
A importância do estudo da percepção musical
Todos aplaudem e invejam os músicos que conseguem “tirar de ouvido” qualquer música, acompanhar um cantor sem nem mesmo ter estudado a partitura ou improvisar de forma interessante dentro de determinada linguagem musical.
O que há em comum nessas atividades? Um ouvido bem treinado e a correlação entre o conhecimento técnico e o que o músico ouve.
João Carlos Martins – o incansável
Um dos maiores nomes do piano brasileiro de todos os tempos, João Carlos Martins, após atingir o ápice da fama, teve a carreira interrompida por fatalidades e problemas físicos, o que não lhe impediu de continuar se dedicando à música.
Nascido João Carlos Gandra da Silva Martins em 25 de junho de 1940, em São Paulo, o pianista e maestro é irmão do jurista Ives Gandra Martins e do pianista José Eduardo Martins.