No piano popular, há muitas maneiras de distribuir as notas de um acorde entre as duas mãos o que, frequentemente, produz uma sonoridade mais rica e equilibrada, muito apropriada para estilos como jazz e música instrumental brasileira. Usar as duas mãos para tocar um acorde, distribuindo as notas por várias oitavas, cria uma faixa sonora mais ampla e, dessa maneira, um som mais “aberto” e encorpado, sofisticando o desenvolvimento harmônico.
Almeida Prado, o pianista e compositor contemporâneo brasileiro
Considerado um dos maiores expoentes da música erudita no Brasil, o compositor, pianista, regente e professor Almeida Prado é referência quando se trata de música contemporânea.
Professor do Instituto de Artes da Unicamp durante 25 anos, prezava pela originalidade e pela liberdade estética. Como compositor, dizia-se completamente livre para empregar elementos de nacionalismo, atonalismo e tonalismo, além de referências à ecologia, à religião e ao misticismo.
Noite feliz e sua história inspiradora
A canção de Natal “Noite Feliz” é uma das mais conhecidas e executadas no mundo inteiro nesta época de festas.
Declarada patrimônio cultural imaterial pela UNESCO em 2011, a música, praticamente obrigatória nas celebrações por todo o mundo, foi composta em 1818 por Franz Xaver Gruber, sobre letra original do jovem padre Joseph Mohr, na pequena cidade de Oberndorf bei Salzburg, na atual Áustria.
O uso do reverb nos pianos digitais
O som de um piano, quando ouvido pelo pianista ou pela plateia, invariavelmente sofre influência do ambiente em que ele está. Se estiver posicionado em uma sala pequena, o som será ouvido de uma forma, em uma sala grande com um teatro, de outra, e, ao ar livre, ainda de outra.
E para cada local essa percepção é diferente. Isso ocorre porque as ondas sonoras produzidas pelo instrumento são enviadas para diversas direções de forma completamente randômica e são rebatidas, em determinado momento, por algum tipo de material ou barreira, como paredes, mesas, tapetes, pessoas etc. Outros materiais podem absorver parte dessas ondas ou mesmo difundir algumas.
O Tango Brasileiro, o Choro e o piano
Quem vê as partituras originais de “Odeon” e “Brejeiro”, duas das mais conhecidas obras de Ernesto Nazareth, pode estranhar a denominação do ritmo utilizado nas peças: “Tango Brasileiro”.
Nazareth adotou a palavra “tango” para classificar diversas de suas composições atualmente classificadas como “choro”, mas, à época da composição, fim do século 19, essa denominação ainda não havia se fixado.