Já falamos neste blog sobre a lateralidade, a propensão que o ser humano possui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo que o outro. Se há um lado dominante que inicia e executa a ação principal, é compreensível que o outro, que auxilia essa ação, o faça, porém, sem tanta naturalidade e coordenação.
Se essa complementariedade – e, de certa forma, dependência – é aceitável nas atividades diárias, o mesmo não deve ocorrer na prática pianística. Cabe ao estudante trabalhar a independência das mãos de forma que cada uma se desenvolva igualmente, tanto na agilidade quanto na coordenação.