As primeiras tentativas de desenvolvimento de uma notação musical no ocidente surgiram ainda na época do cantochão ou canto gregoriano, por volta do século VIII, em que os corais religiosos, que aprendiam as melodias e as repetiam à exaustão, sentiram a necessidade de certo tipo de escrita que registrasse a obra, sem os inconvenientes da tradição oral, como pequenas alterações que, ao longo do tempo, se incorporavam às músicas ou o próprio esquecimento.
Surgiu, então, o sistema de neumas (sinais, em latim), formado por pontos e traços colocados sobre o texto. Embora muito útil como auxiliar para a memória, esse sistema não era preciso, pois nem as alturas nem as durações das notas eram especificadas.