A escala de Dó Maior não é apenas modelo para a construção das escalas maiores, mas também para o dedilhado utilizado na execução delas. A fórmula 1-2-3-1-2-3-4 utilizada na escala natural (aquela sem sustenidos ou bemóis) pode – e deve – ser transposta para as outras tonalidades, de forma a facilitar a compreensão e o domínio delas.
Depois de dominar a escala de Dó Maior, o aluno deve se dedicar ao estudo das escalas com sustenidos, tendo o cuidado de praticar todos os exercícios de passagem de polegar, movimento direto e movimento contrário aplicados ali.
A primeira a ser estudada, por possuir apenas uma alteração em sua formação, é a escala de Sol Maior, que possui a nota Fá# como sétimo grau.
Note que é possível utilizar a fórmula 1-2-3-1-2-3-4 na escala de Sol Maior, tanto na mão direita quanto na esquerda.
As escalas de Ré Maior, Lá Maior e Mi Maior seguem o mesmo dedilhado.
Com essas escalas dominadas, é possível avançar para as tonalidades de Si Maior, Fá# Maior e Dó# Maior, que apresentam dedilhado similar, mas com pequenas alterações em relação ás anteriores.
Lembre-se de que o estudo de escalas e o domínio delas auxilia a execução e mesmo a leitura à primeira vista, além de permitir um entendimento da lógica composicional e das estruturas harmônicas e melódicas, o que facilita tanto a interpretação quanto a memorização das músicas.
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