Em uma época em que a música instrumental gozava de grande popularidade, muitos foram os pianistas que escreveram seus nomes na história brasileira, mas nenhum angariou tantos fãs e admiradores quanto Pedrinho Mattar.

Em uma época em que a música instrumental gozava de grande popularidade, muitos foram os pianistas que escreveram seus nomes na história brasileira, mas nenhum angariou tantos fãs e admiradores quanto Pedrinho Mattar.

Um dos mais destacados compositores do romantismo musical europeu do século 19, o alemão Johannes Brahms foi considerado pelo pianista e professor Hans von Bülow um dos pilares da música clássica, formando, com Bach e Beethoven, o tripé “três Bs”. Grande nome da cultura alemã, Brahms dedicou-se a quase todos os gêneros – exceto ópera e balé – e, para muitos, foi o sucessor de Beethoven, tanto que sua primeira sinfonia recebeu a alcunha de “Décima de Beethoven”.
Brahms foi também um continuador da obra de Schubert, como compositor de lieder (canções), pois escreveu cerca de 200 delas. Além disso, contribuiu para a divulgação da música de Bach, quando ainda não era muito valorizada em Viena.

Em 25 agosto de 2018, um dos maiores nomes da música mundial, se estivesse vivo, teria completado cem anos. Leonard Bernstein foi um dos primeiros maestros nascidos e educados nos Estados Unidos a ser aclamado mundialmente.
Regente, pianista e compositor, atuou durante sua vida também como apresentador de programas de televisão, comentarista e até mesmo militante pela paz mundial. Foi considerado um dos músicos mais talentosos e bem-sucedidos da história americana.


“Tenho três grandes paixões na vida: Mozart, Beethoven em sua segunda fase e Antonietta Rudge interpretando os dois.” A Frase de Artur Rubinstein, registrada em suas memórias, dá bem a dimensão do que foi a paulistana que, ao lado de Guiomar Novaes e Magdalena Tagialferro, forma o trio das grandes pianistas brasileiras.
Considerada uma das maiores intérpretes brasileiras de Beethoven e Chopin, Antonietta Rudge nasceu em 13 de junho de 1885, em São Paulo. Iniciou seus estudos musicais com o professor francês Gabriel Giraudon (1834-1906), contratado pela família após demonstrar seu interesse pelo piano já aos quatro anos de idade.

A fronteira entre o erudito e o popular, por vezes fortemente demarcada na história, foi diluída frequentemente por músicos e compositores que ousaram se entregar aos dois gêneros. No Brasil, são muitos os exemplos daqueles que trafegaram pelos dois mundos unindo o melhor de ambos em prol da música. Um dos mais destacados foi Radamés Gnattali, pianista, compositor, arranjador e maestro que atuou em praticamente todos os terrenos: deixou vasta obra sinfônica e camerística e foi um dos mais importantes arranjadores brasileiros, com pelo menos cinco décadas de atuação em música popular.