O que produções hollywoodianas como Assim Caminha a Humanidade (1956), Onze Homens e um Segredo (2001), A Saga Crepúsculo: Eclipse (2010) e Uma Noite de Crime (2013) têm em comum? Você pode pensar em atores, diretores ou mesmo produtores. Mas, se juntarmos a essa lista novelas da TV brasileira, peças de teatro, comerciais de perfume e muitos outros filmes, rapidamente se percebe que a resposta só pode ser uma: a música. “Clair de Lune”, a mais conhecida composição do francês Claude Debussy, é o fator comum a todas essas produções. Facilmente reconhecível, com certo ar etéreo que reflete serenidade e perenidade e delicadas alterações de sonoridade, a obra para piano recebeu várias versões, incluindo uma para orquestra do próprio compositor.
Categoria: Pianistas
Robert Schumann: entre a genialidade e a loucura
Poucos artistas encarnaram tão bem os ideais do romantismo melancólico como Robert Schumann. Em sua obra, fica evidente o pessimismo profundo, influenciado por Byron, e os grandes dramas que viveu. Schumann correspondeu aos parâmetros do romantismo, nos quais amores impossíveis se alternavam com insanidade, delírios e atração pela morte.
Camargo Guarnieri: o Mozart brasileiro
Mozart Camargo Guarnieri foi um dos maiores músicos nascidos em nosso País e sua obra deveria ser mais executada, conhecida e reconhecida.
Nascido em 1 de fevereiro de 1907, em Tietê, no Estado de São Paulo, o pianista, maestro e compositor era filho do imigrante italiano Miguel Guarnieri – barbeiro e flautista que gostava de batizar seus filhos com nomes de grandes músicos, como Mozart – e da pianista Géssia Arruda Camargo Penteado.
Roberto Szidon: o prolífico artista
Muitos são os pianistas brasileiros que têm lugar cativo entre os principais nomes da música mundial. Grande parte deles, desconhecidos do público de seu próprio País, são admirados por onde quer que se apresentem e figuram no panteão dos deuses do instrumento. Poucos, no entanto, tiveram uma carreira fonográfica tão bem-sucedida quanto o gaúcho Roberto Szidon.
Arthur Moreira Lima e a democratização da cultura
Nascido em 1940 no Rio de Janeiro, Arthur Moreira Lima iniciou seus estudos de piano aos seis anos. Apenas dois anos depois, dava seu primeiro recital, na Associação Brasileira de Imprensa, com obras de Beethoven, Chopin e Paderevsky. Aos nove, fez seu primeiro concerto profissional, no Teatro da Paz, em Belém do Pará.