Que o piano dominou a cena musical no Brasil até o início do século 20, ninguém tem dúvidas. Afinal, o instrumento, além de ser considerado parte obrigatória da educação das mais refinadas famílias, se prestava muito bem a saraus e reuniões, opções de convívio social adequadas à sociedade da época.

Escala cromática
Muitos estudantes de música ficam boquiabertos quando veem o afinador de pianos executando escalas por todo o teclado, com incríveis agilidade e rapidez. O que a maioria não sabe, no entanto, é que, muitas vezes, o afinador nem é pianista, mas conhece algumas escalas e intervalos necessários para seu trabalho, como oitavas e a escala cromática.
Por possuir um formato e um dedilhado muito fáceis de memorizar, a escala cromática serve bem como ferramenta para a audição de todas as notas do piano durante a afinação. Mas, afinal, o que é escala cromática?

Banco e banqueta
Embora seja possível tocar piano de pé – ao estilo de Jerry Lee Lewis e outros astros do rock e do pop -, um banco ou uma banqueta é imprescindível para o pianista, seja pela firmeza e pela segurança que oferece ao músico durante as performances, seja por causa das muitas horas de estudo que ele dedicará ao instrumento.
O piano nasceu em uma época em que não havia preocupação com a ergonomia, ou seja, como homem e máquina se relacionam e interagem de forma a garantir segurança e eficiência ideais. Trocando em miúdos, ninguém se preocupava se aquela era a melhor forma de garantir conforto, evitar dores e prolongar o estudo: bastava um lugar para sentar.

A importância do estudo das escalas
Estudo dos mais importantes e obrigatórios na prática do piano, dominar a execução de escalas dos mais diferentes tipos é imprescindível para um músico, seja qual for seu instrumento. É por meio dessa sucessão de notas que se desenvolvem técnicas fundamentais para o aprimoramento da sonoridade e da agilidade do pianista. E, por serem matéria-prima para grande parte da composição para o instrumento, o estudo das escalas auxilia na compreensão das estruturas harmônico-melódicas e dá ao músico elementos para o improviso.

As cordas do piano – a fonte sonora
A fonte do som de um piano é o conjunto de cordas, esticadas firmemente sobre a estrutura de madeira, a chapa de ferro, a tábua harmônica e os cavaletes. Quando atingidas pelos martelos, as cordas vibram e, em conjunto com a estrutura harmônica, produzem a característica sonoridade do instrumento.
Basicamente, as cordas existentes do piano podem ser divididas em dois tipos: cordas planas e bordões. As primeiras, também chamadas de lisas, são constituídas por um fio de aço com alto teor de carbono, substituindo as antigas cordas de ferro. São utilizadas nas regiões média e aguda do piano e têm como principais propriedades o alto nível de rigidez e a alta densidade. Algumas possuem revestimento de cobre, obtido por meio de eletrólise. Leia Mais