Com o domínio das escalas de Dó maior, Sol maior, Ré maior, Lá maior, Mi maior, Si maior, Fá# maior e Dó# maior, o estudante completou não apenas o ciclo das escalas maiores com sustenidos, mas adentrou, via enarmonia, ao campo das escalas com bemóis, ao considerar as escalas de Dób maior, Solb maior e Réb maior similares às de Si maior, Fá# maior e Dó# maior, respectivamente.
Resta então, apenas dominar as escalas remanescentes do ciclo das quintas: Láb maior, Mib maior, Sib maior e Fa maior. Essas escalas, no entanto, guardam alguma dificuldade, visto que não há similaridade entre as mãos e o dedilhado de cada uma deve seguir de forma independente.
Seguindo o conceito apresentado anteriormente, é de se supor que a próxima escala a ser estudada é a de Láb maior. Deve-se notar que, para acomodar o dedilhado da melhor forma, a relação entre as teclas pretas e os dedos estabelecida anteriormente não é totalmente válida, embora a tônica esteja situada em uma tecla preta.
O mesmo ocorre com as escalas de Mib maior e Sib maior.
A escala de Fá maior, por sua vez, segue uma forma completamente nova na mão direita, com dedilhado 1-2-3-4-1-2-3-4. Para a mão esquerda, o dedilhado é idêntico ao da escala de Dó maior.
Devemos lembrar, contudo, que há muitos dedilhados diferentes para executar as escalas e a escolha e o uso de cada um depende do contexto musical e da escola técnica a qual o estudante se dedica.
É aconselhável, no entanto, dominar os dedilhados das escalas maiores de forma que, caso seja necessária alguma alteração, a mão esteja acomodada e segura para a execução das notas. Lembre-se que a precisão e a sonoridade clara são habilidades apreciadas nos bons pianistas.