Quem não conhece “Tico-Tico no Fubá”? A música foi um dos maiores sucessos da década de 1940 e fez parte da trilha sonora de cinco filmes americanos: “Alô Amigos”, “A Filha do Comandante”, “Escola de Sereias”, “Kansas City Kity” e “Copacabana”, quando, com letra de Eurico Barreiros, foi cantado por Carmen Miranda. Composto por Zequinha de Abreu, em 1917, o choro é constantemente interpretado ao piano, sendo uma das peças de resistência de muitos estudantes, além de violonistas, cavaquinhistas, bandolinistas e até mesmo cantores, nos mais diversos arranjos.
Autor: fritzdobbert
A importância das audições
Para muitas pessoas, o estudo da música é uma atividade solitária: dedicam algumas horas durante a semana para seu desenvolvimento e se sentem realizadas com os progressos alcançados. Outros, no entanto, têm uma necessidade maior de apresentarem o resultado de seu esforço. Tanto para as primeiras quanto para estas últimas, as tradicionais audições de alunos são marcantes.
Beethoven – o gênio indomado
Não há estudante de piano que não conheça ou queira tocar “Pour Elise”, uma das mais populares obras do alemão Ludwig van Beethoven. Utilizada em muitas ocasiões, desde desenhos animados até propagandas, de jogos a demonstrações de pianos digitais, passando por esperas telefônicas, a peça foi composta entre os anos 1808 e 1810, em homenagem a uma jovem a quem propôs casamento, chamada Therese Malfatti.
O dedilhado
Na técnica pianística, tão importante quanto saber quais notas se deve tocar é saber com quais dedos essas notas devem ser tocadas. Isso é chamado dedilhado ou, como alguns preferem, digitação. A escolha do dedilhado é fundamental para que se consiga executar passagens musicais de forma eficiente e confortável, com fluidez e facilidade, utilizando a mecânica que a conformação da mão permite e estabelece.
Mesmo na música popular, um bom dedilhado garante a execução de solos e melodias de forma musicalmente interessante, embora a rigidez em relação à técnica seja menor.
Os martelos do piano
Desde que o homem descobriu que a vibração das cordas produz sons, vários foram os métodos empregados para fazê-las soar, desde o uso dos dedos, passando por plectros ou palhetas, até penas de ave e arcos produzidos com crina de cavalos. Nos pianos, o som é produzido por peças com corpo de madeira recoberto por feltro prensado, chamadas martelos. Acionados por meio de um mecanismo, os martelos golpeiam cordas esticadas e presas a uma estrutura rígida de madeira e metal. Como resultado desse golpe, as cordas vibram e produzem som.