Muitas pessoas ainda têm dúvidas em relação às diferenças entre os pianos digitais e os acústicos, sejam eles de cauda ou verticais, desde qual o melhor para começar a aprender a qual o mais apropriado para shows e apresentações. De forma geral, um piano digital é um instrumento que simula, muitas vezes com grande perfeição, a sonoridade e o teclado de um piano acústico, ao mesmo tempo em que oferece as facilidades dos equipamentos eletrônicos.
O mecanismo da Kawai que revolucionou a fabricação de pianos
Desde sua invenção por Bartolomeo Cristofori di Francesco, no século 18, o piano, tanto de cauda quanto de armário, sofreu diversas evoluções que garantiram mecânica mais precisa e refinada, sonoridade mais complexa e abrangente e construção mais robusta e duradoura.
Muitas das inovações do instrumento que deram a ele as características principais que perduram até os dias de hoje foram concebidas e implementadas no século 19, quando o design do instrumento sofreu grande avanço utilizando as tecnologias existentes na época. Por conta disso, as matérias-primas empregadas eram as disponíveis, como madeira, metal, couro e tecidos de diversos tipos, principalmente feltro.
Como tocar acordes no piano popular? (voicings)
Quando se toca piano solo, é possível tocar a melodia na mão direita e os acordes da harmonia na mão esquerda, também responsável pela condução rítmica, a chamada “levada”. Mas, quando o piano está inserido em um conjunto instrumental, essa prática é pouco aconselhável. Nesses casos, o piano está na seção rítmica da banda. Isso significa que o pianista está encarregado de tocar acordes enquanto alguém toca os solos.
A afinação dos pianos digitais
Uma das principais diferenças, no que diz respeito à manutenção, entre um piano de cauda ou vertical e um piano digital é que este não precisa nunca ser afinado. Isso ocorre porque, diferentemente dos pianos acústicos, um piano digital não possui cordas.
O sistema de geração sonora dos pianos digitais é baseado na técnica de amostragem ou sampleamento, que consiste em gravar o som das notas de um piano acústico, em diversas dinâmicas e de diferentes modos.
Antonietta Rudge – a extraordinária pianista
“Tenho três grandes paixões na vida: Mozart, Beethoven em sua segunda fase e Antonietta Rudge interpretando os dois.” A Frase de Artur Rubinstein, registrada em suas memórias, dá bem a dimensão do que foi a paulistana que, ao lado de Guiomar Novaes e Magdalena Tagialferro, forma o trio das grandes pianistas brasileiras.
Considerada uma das maiores intérpretes brasileiras de Beethoven e Chopin, Antonietta Rudge nasceu em 13 de junho de 1885, em São Paulo. Iniciou seus estudos musicais com o professor francês Gabriel Giraudon (1834-1906), contratado pela família após demonstrar seu interesse pelo piano já aos quatro anos de idade.