Estudo dos mais importantes e obrigatórios na prática do piano, dominar a execução de escalas dos mais diferentes tipos é imprescindível para um músico, seja qual for seu instrumento. É por meio dessa sucessão de notas que se desenvolvem técnicas fundamentais para o aprimoramento da sonoridade e da agilidade do pianista. E, por serem matéria-prima para grande parte da composição para o instrumento, o estudo das escalas auxilia na compreensão das estruturas harmônico-melódicas e dá ao músico elementos para o improviso.
As cordas do piano – a fonte sonora
A fonte do som de um piano é o conjunto de cordas, esticadas firmemente sobre a estrutura de madeira, a chapa de ferro, a tábua harmônica e os cavaletes. Quando atingidas pelos martelos, as cordas vibram e, em conjunto com a estrutura harmônica, produzem a característica sonoridade do instrumento.
Basicamente, as cordas existentes do piano podem ser divididas em dois tipos: cordas planas e bordões. As primeiras, também chamadas de lisas, são constituídas por um fio de aço com alto teor de carbono, substituindo as antigas cordas de ferro. São utilizadas nas regiões média e aguda do piano e têm como principais propriedades o alto nível de rigidez e a alta densidade. Algumas possuem revestimento de cobre, obtido por meio de eletrólise. Leia Mais
Jazz Trio
Formação mais constante do jazz, o combo piano-baixo-bateria rendeu ótimos frutos também em outros gêneros e estilos, por conta da bem equilibrada divisão de papéis.
Essa formação teve como uma de suas origens a necessidade de alternativas instrumentais às big bands, conjuntos que dominaram o cenário da década de 1930 nos Estados Unidos.
Pianistas de talento, que não conseguiam – ou podiam – demonstrar toda a habilidade que possuíam dentro de um arranjo pré-concebido, passaram a realizar e frequentar as famosas JAM Sessions (Jazz After Midnight), encontros de músicos em bares e clubes após a meia-noite, depois das apresentações pagas.
Franz Liszt – o maior pianista de todos os tempos
Ao lembrar de grandes compositores, vários são os nomes que se destacam, como Bach, Chopin, Beethoven e muitos outros. Mas, ao citar os grandes pianistas, um deles é considerado, por muitos, o maior de todos os tempos: Franz Liszt.
Liszt nasceu na vila de Raiding, em Doborján, região da Hungria, no dia 22 de outubro de 1811. Foi batizado em latim com o nome “Franciscus”, mas sempre o chamaram de “Franz”, a versão alemã do nome. Era chamado de “François”, em francês, e “Ferenc”, “Ferencz” ou “Ferentz” em húngaro.
Chiquinha Gonzaga – a pioneira
Nascida Francisca Edwiges Neves Gonzaga, no Rio de Janeiro em 17 de outubro de 1847, Chiquinha Gonzaga foi a primeira chorona, a primeira pianista de choro, a autora da primeira marcha carnavalesca (“Ô Abre Alas”, de 1899) e a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.
Filha de José Basileu Neves Gonzaga, militar de ilustre linhagem no Império, e da alforriada Rosa, mulata filha de escravos, a pianista, compositora e maestrina Chiquinha Gonzaga foi educada dentro de uma família de pretensões aristocráticas: aprendeu a ler, escrever e fazer cálculos, estudou o catecismo e outras prendas femininas, e, também, a tocar piano.