Os concertos para piano representam, provavelmente, o auge da escrita pianística romântica e, até hoje, interpretar os mais conhecidos é o objetivo de muitos estudantes. Por se tratar de uma forma muito bem estabelecida, com definições muito claras em relação à composição, alguns compositores, não se sentiram bem em denominar determinadas obras suas, menos tradicionais, de concertos, mas de fantasias ou rapsódias. Uma das razões para isso é que tanto a fantasia quanto a rapsódia são composições musicais com raízes na arte do improviso e, por consequência, raramente seguem as regras didáticas de qualquer forma musical estrita.
Leia MaisAutor: fritzdobbert
As 10 mais difíceis peças para piano
Ao ver os virtuoses interpretando grandes obras do repertório pianístico, muitos ficam imaginando como é estudar essas músicas até dominá-las ao ponto de poder apresentá-las ao público formado por ouvidos exigentes e conhecedores.
A altura da teclas do piano
É comum vermos pianistas ajustando a altura da banqueta do piano antes de suas apresentações. E, geralmente, a falta desse ajuste causa desconforto e, muitas vezes, até mesmo dores, porque a posição do pianista frente ao instrumento é algo extremamente importante para o máximo aproveitamento de sua movimentação e para a economia do esforço realizado durante a performance.
E isso tem muito a ver com a técnica que ele utiliza ou mesmo o repertório que irá interpretar, mas, principalmente, com sua compleição física.
Dependendo da altura do tronco do pianista, a banqueta pode ser levantada ou abaixada, de modo que ele alcance as teclas do piano com facilidade e na posição mais ergonômica possível, ou naquela em que está acostumado.
Arthur Rubinstein, a elegância ao piano
Pianista clássico dos mais emblemáticos do século 20, Arthur Rubinstein foi um personagem muito diferente do padrão dos virtuoses de sua época. Elegante, poliglota e divertido, viveu para a música, não atuando somente como concertista e recitalista, mas também se dedicando às obras de câmara. Durante sua carreira, colaborou com músicos do porte de Jascha Heifetz, Gregor Piatigorsky, Henryk Szeryng, Emanuel Feuermann, Pierre Fournier e o Quartet de Guarneri, entre outros.
Leia MaisO piano e a musicalização infantil
A musicalização infantil é tema recorrente em qualquer discussão sobre o ensino de música. De forma resumida, as técnicas de musicalização infantil fazem que a criança desde tenra idade – até mesmo antes de andar ou falar – tenha contato com elementos musicais como ritmo e melodia. As aulas, nesse caso, são bastante lúdicas e abrangem muitos elementos práticos, como brincadeiras com percussão a fim de iniciar o estudante às figuras rítmicas e a apresentação de diferentes instrumentos para desenvolver a percepção dos diversos timbres. Jogos musicais de adivinhação de sons e discernimento de alturas, dinâmica e intensidade fazem que a criança aprenda os fundamentos da música de maneira prazerosa, brincando.
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