Os concertos para piano representam, provavelmente, o auge da escrita pianística romântica e, até hoje, interpretar os mais conhecidos é o objetivo de muitos estudantes. Por se tratar de uma forma muito bem estabelecida, com definições muito claras em relação à composição, alguns compositores, não se sentiram bem em denominar determinadas obras suas, menos tradicionais, de concertos, mas de fantasias ou rapsódias. Uma das razões para isso é que tanto a fantasia quanto a rapsódia são composições musicais com raízes na arte do improviso e, por consequência, raramente seguem as regras didáticas de qualquer forma musical estrita.
