Os concertos para piano representam, provavelmente, o auge da escrita pianística romântica e, até hoje, interpretar os mais conhecidos é o objetivo de muitos estudantes. Por se tratar de uma forma muito bem estabelecida, com definições muito claras em relação à composição, alguns compositores, não se sentiram bem em denominar determinadas obras suas, menos tradicionais, de concertos, mas de fantasias ou rapsódias. Uma das razões para isso é que tanto a fantasia quanto a rapsódia são composições musicais com raízes na arte do improviso e, por consequência, raramente seguem as regras didáticas de qualquer forma musical estrita.
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Ao ver os virtuoses interpretando grandes obras do repertório pianístico, muitos ficam imaginando como é estudar essas músicas até dominá-las ao ponto de poder apresentá-las ao público formado por ouvidos exigentes e conhecedores.
A altura da teclas do piano
É comum vermos pianistas ajustando a altura da banqueta do piano antes de suas apresentações. E, geralmente, a falta desse ajuste causa desconforto e, muitas vezes, até mesmo dores, porque a posição do pianista frente ao instrumento é algo extremamente importante para o máximo aproveitamento de sua movimentação e para a economia do esforço realizado durante a performance.
E isso tem muito a ver com a técnica que ele utiliza ou mesmo o repertório que irá interpretar, mas, principalmente, com sua compleição física.
Dependendo da altura do tronco do pianista, a banqueta pode ser levantada ou abaixada, de modo que ele alcance as teclas do piano com facilidade e na posição mais ergonômica possível, ou naquela em que está acostumado.
Arthur Rubinstein, a elegância ao piano
Pianista clássico dos mais emblemáticos do século 20, Arthur Rubinstein foi um personagem muito diferente do padrão dos virtuoses de sua época. Elegante, poliglota e divertido, viveu para a música, não atuando somente como concertista e recitalista, mas também se dedicando às obras de câmara. Durante sua carreira, colaborou com músicos do porte de Jascha Heifetz, Gregor Piatigorsky, Henryk Szeryng, Emanuel Feuermann, Pierre Fournier e o Quartet de Guarneri, entre outros.
Leia MaisO que é harmonia?
É comum afirmar que música é o resultado da ação de três fatores: melodia, ritmo e harmonia. A melodia é facilmente identificável, pois é, normalmente, a parte mais destacada de uma música, aquela que é possível assobiar ou cantarolar. É formada por uma sequência de notas produzidas sucessivamente e distribuídas no tempo.
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